FRANCISCO RÜDIGER
Ensaios críticos sobre teoria da ciência.
Vitória: Milfontes, 2022.
Quer-se nestas páginas discutir com sólido apoio documental e criticismo rigoroso as propostas que, no Brasil, vêm buscando conferir à área de comunicação uma fundamentação científica distinta e autônoma. Verificado o fracasso destes projetos, a conclusão proposta pela obra é a de que, se há interesse em desenvolver o embasamento do referido campo, o caminho para tanto se encontra essencialmente na filosofia da técnica, em vez da teoria da ciência.
Florianópolis: Insular, 2022.
Dispomos há tempo de bons manuais relatando a forma como o jornalismo tem sido pensado nos grandes centros acadêmicos internacionais. “As Teorias do Jornalismo no Brasil” revela a contribuição brasileira à discussão do assunto, argumentando que nossa reflexão não lhes fica a dever – e vai além. A produção acadêmica nacional possui trajetória merecedora de atenção, se expressa de maneira plural, e aponta para direções que, possuidoras de originalidade, devem ser conhecida por todos os que, seja onde for, se interessam por jornalismo.
Estágios reflexivos da ciência da comunicação pública alemã
Florianópolis: Insular, 2019.
Alemanha, União Soviética, Itália e Japão.
Florianópolis: Insular, 2020 (2a. edição)
1
Origens do estudo acadêmico do jornalismo.
2 A teorização dos estudos de jornalismo como ciência na Alemanha.
3 O Instituto de Moscou e os estudos soviéticos de jornalismo.
4 A conversão dos estudos de jornalismo em ciência na Itália fascista.
5
Os primórdios do estudo da imprensa e
da teoria do jornalismo no Japão.
O Mito da Agulha Hipodérmica e a Era da Propaganda.
Porto Alegre: Sulina, 2015.
A comunicação virou fato corrente para praticamente todos os grupos sociais, e não falta quem pretenda conferir ao termo o estatuto de ciência especializada. Ocorre que não faz muito o panorama era outro. Houve uma época em que, em vez dela, era a propaganda a categoria hegemônica para dar conta da influência social presente na consciência do homem moderno. Examinando a reflexão política e o discurso teórico sobre o tema, das origens até 1950, mostra-se na obra como este tempo ensejou seu próprio pensamento, para pôr em questão a evidência em que a comunicação se tornou tanto fora quanto dentro da academia.
Martin Heidegger e a Questão da Técnica - edição revista
Porto Alegre: Sulina, 2014.
Apresentação
1. Lance de vistas sobre o presente
2. Antigos e modernos
3. Bastidores do enfrentamento
4. Maquinação e vivência
5. A questão da técnica
6. O império da armação
7. Balanço da reflexão heideggeriana
Porto Alegre: Editora da Ufrgs, 2013.
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O Ocidente vive, há mais de um século, em meio a um contínuo atmosférico de sentido romântico, promovido cotidianamente através dos mais variados meios de comunicação. Os estudos reunidos na obra se propõem a revisar as origens dessa situação e evidenciar seus eixos de problematização, através da análise de algumas de suas expressões no cinema, na telenovela, na internet, nas revistas, etc.
O Ocidente vive, há mais de um século, em meio a um contínuo atmosférico de sentido romântico, promovido cotidianamente através dos mais variados meios de comunicação. Os estudos reunidos na obra se propõem a revisar as origens dessa situação e evidenciar seus eixos de problematização, através da análise de algumas de suas expressões no cinema, na telenovela, na internet, nas revistas, etc.

As Teorias da Cibercultura
Porto Alegre: Sulina, 2003/2007/2011/2013.
Painel amplo e bem-informado a respeito das principais reflexões teóricas que vêm procurando sistematizar os fenômenos de cultura e costumes surgidos com a popularização dos meios informáticos de comunicação.
Cibercultura e Pós-humanismo*
Porto Alegre: Edipucrs, 2008.
Conjunto de estudos críticos sobre as formas como a filosofia, a política, a literatura, o cinema, a música pop e o design gráfico elaboram uma linha de força pós-humanista em meio à nascente cibercultura.
Roberto Carlos, Xuxa e os Barões da Mídia*
Porto Alegre: Gattopardo, 2008.
Introdução
Entretenimento infantil de consumo no Brasil: Xuxa
Roberto Carlos: rotina e espontaneidade num astro musical
A celebração biográfica: Chatô, Marinho e Sílvio Santos
Conclusão: A rotinização da celebridade
Martin Heidegger e a questão da técnica.
Porto Alegre: Sulina, 2006.
Heidegger enfrentou a técnica como questão, indo além da oposição entre os juízos tecnófilos e tecnófobos, mas também das pretensões de entendê-la desde a ótica de um humanismo crítico. A obra explora as vias abertas por sua singular reflexão sobre o assunto.
Crítica da Razão Antimoderna - modernidade e tradicionalismo em Hannah Arendt, Leo Strauss e Philip Rieff*
São Paulo: Edicon, 2003/2008.
Apresentação
1. Hannah Arendt e o declínio do Ocidente
2. A modernidade como época de crise: Leo Strauss
3. Philip Rieff e o triunfo do terapêutico?
Conclusão
Leitura de Michel Maffesoli - civilização e barbárie na crítica da cultura*
Porto Alegre: Edipucrs, 2002
Apresentação
1. O projeto: a conquista do presente
2. Socialidade, poder e potência
Excurso sobre o conhecimento comum
3. Arcaísmo, atualidade e retorno
4. O saldo: a renuncia ao bom senso
Conclusão
Elementos para a crítica da cibercultura*
São Paulo: Hacker, 2002.
Prólogo
1. Nietzsche e as origens da teoria do sujeito fractal
2. A desintegraçao do objeto na era do pensamento comunicacional
3. Sociabilidade virtual, subjetivismo moderno e informática de comunicação
Epílogo
Ciência social crítica e pesquisa em comunicação*
São Leopoldo: Unisinos, 2002.
Apresentação
1. Princípios fundadores de uma ciência social crítica
2. Trajetórias da pesquisa em comunicação
3. A pesquisa crítica nos estudos de mídia brasileiros
4. Paradigmas da ciência social crítica em comunicação
5. Estruturas da pesquisa de mídia crítica, histórica e dialética
As Teorias da Comunicação
Porto Alegre/São Paulo: Artmed/Penso, [1995] 2010.
Introdução
1. Fundamentos da problemática teórica da comunicação
2. A Escola de Chicago e o interacionismo simbólico
3. O paradigma funcionalista
4. O paradigma materialista
5. A Escola de Frankfurt: Jürgen Habermas
6. Wiener, McLuhan e herdeiros: a corrente midiológica
Conclusão
Theodor Adorno e a crítica à indústria cultural*
Porto Alegre: Edipucrs, 1998/2001/2004
Apresentação
1. Premissas da crítica à indústria cultural
2. Elementos originadores da problemática
3. Perspectivas da concepção adorniana
4. A dialética da arte: utopia e tragédia
5. Cultura e ideologia: O véu tecnológico
6. Destinações do sujeito: regressão e assujeitamento
7.Programa de pesquisa e discurso do método
Conclusão
Literatura de autoajuda e individualismo
Porto Alegre: Ufrgs/Gattopardo, 1996/2010.
Introdução
1. Genealogia da autoajuda
2. Do self-made ao self-help man
3. Do pensamento positivo às éticas da personalidade
4. Paradigmas da autoajuda no século XX
5. O governo através da autoajuda
6. O progresso do terapêutico
Conclusão
Tendências do Jornalismo (Rio Grande do Sul)*
Porto Alegre: Editora da Ufrgs, 1993/1998/2003.
Apresentação
1. Raízes do jornalismo rio-grandense
2. O jornalismo político-partidário
3. O jornalismo literário independente
4. O jornalismo informativo moderno
Conclusão
Paradigmas do estudo da história*
Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro, 1991.
Apresentação
1. Os paradigmas fundadores: historicismo e positivismo
2. Os projetos de superação: Marx e Weber
3. O positivismo no século XX: logicismo, estruturalismo.
4. Os esclarecimentos: hermenêutica e filosofia analítica
5. As soluções: criticismo dialético e neo-historicismo
Conclusão
História e Filosofia da História em Michel Foucault*
Fac-símile de Dissertação de Mestrado
em Filosofia (Porto Alegre: Ufrgs, 1987)
* Os livros assinalados também podem ser baixados em minha página no site:
https://ufrgs.academia.edu/FranciscoRüdiger
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